quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Historicamente a relação entre homem e mulher tem sido um inferno

Historicamente a relação entre homem e mulher tem sido um inferno.

Homem não perde tempo tentando entender mulher. Ele quer conquistar o mundo (seja o mundo que for, qualquer coisinha pequena, qualquer negócio de esquina). Já a mulher quer usar o mundo do homem para criar uma família.

Ela não tem interesse no mundo homem e conclui: tenho que controlar essa fera para apaziguá-la e ter sua importante presença para defender meu clã. Só isso.
Tudo simples. Muito simples. Das auroras dos tempos. Primata e primordial.

Ou como dizia o Churchill: os homens controlam o mundo e as mulheres controlam os homens.
É isso...

Todo homem, no fundo, é um nerd. Todo homem gosta de ficar em seus joguinhos pessoais/profissionais, caçando dinheiro e sustento para si e quem estiver perto para, nas horas vagas, ficar falando bobagens com outros amigos caçadores em torno da fogueira televisiva que exibe futebol aos domingos. Enquanto isso, as mulheres cuidam da vida real: o que comem, onde moram, como vivem.

E todo homem, como todo nerd, sofre com mulher. Tem mulher que ainda não sabe disso. O desentedimento delas sobre o mundo masculino é tanto que elas nem sabem que o homem sofre por elas. Mas sofrem. E sofrem tanto, são tão confusos, que nem falam disso. Não gostam nem de pensar. Mas o fato é que é um inferno para o homem tentar entender a mulher.

O únicos homens que não são nerds são veados. Alguns até comem mulheres e não dão a bunda. Mas são veados. Pois apenas um veado pode realmente entender a complexidade feminina. E, mesmo entre os veados, há alguns nerds autênticos. Com a vantagem de que eles não sofrem tanto com as mulheres.

O homem é um nerd pois é, antes de tudo, um puro!
Um simples.

O homem é simples.
A mulher é complexa

O homem é cinema clássico, filme do John Ford, personagem do John Wayne.
A mulher cinema moderno, ambigüidade.
Antonioni, por exemplo. É o exemplo tipico de um cineasta veadinho.

O máximo da complexidade que um homem imagina é fazer impecheament num presidente. Algo super simples. E público.

O homem só usa seu cérebro para uma verdadeira destruição!
Mesmo quando é mafioso e mata alguém, mesmo quando é um Rasputim e faz planos para dar um golpe, o homem sempre faz planos para causas públicas e sempre caça em seu grupo político ou mafioso.
Já a mulher é uma politica solitária, voltada para a vida cotidiana, para pequenos jogos entre ela e seu homem. Jogos que o homem, imerso em sua esfera pública, nem percebe.

Quando o homem quer usar seu cérebro para conquistar uma mulher, ela logo percebe tudo. Ela vê seus movimentos, entende tudo, sabe que ele está jogando, tentando conquistá-la. Ela pode até ceder ao homem, mas é porque já estava afim do cara e achou bonitinho seu esforço. Mas ela nunca é enganada por ele. Nunca cai no jogo.

Pois a mulher é muito mais complexa nos jogos da corte, consegue bolar cenas que conquistem o cara sem ele perceber que ela planejou tudo. Nenhum homem jamais conseguirá fazer isso.
Homem gosta de luz em relacionamento. Mulher gosta de sombras e meios tons. Pois sombra é mais complexo. Luz é muito simples.

Homem pode ferrar outro, mas é sempre algo transitório. Homem deixa a coisa rolar, aceita que tudo muda, volta atrás, esquece fácil.
Mulher sempre procura algo eterno.
Homem pode até querer estabilidade financeira. Mas só.
Mulher procura a estabilidade total. Quer o ambiente ideal para criar a cria.
Ela é menos ambiciosa, não precisa de muito. Mas precisa de calma e estabilidade.

Já o homem é imediato. Não quer coisas eternas, vive o instante mais forte. No fundo é sempre o básico: o homem caça e a mulher planta.

O homem caça hoje para comer hoje mesmo. A mulher planta hoje para colher em um ano. 
O homem come a mulher pensando que a trepada é boa. 
A mulher come o homem analisando se ele pode ser um bom pai para seus filhos.

É claro que há exceções. Mas exceção é algo tipicamente feminino. 
Mulheres devem ficar bravas ao ler a frase acima e vão ficar dizendo que elas trepam também apenas por prazer, sem nenhum expectativa de futuro.. Então tá..

Pode até ser. È impossível entrar no cérebro de cada mulher e analisar. É provável que em noites especiais algumas delas, moradoras de grandes cidades, trepem apenas por prazer. Mas o homem sempre faz isso. De 100 trepadas masculinas apenas 1 é pensando em casar. E é justamente nessa que ele brocha. Mulher é o inverso. A cada 100 trepadas uma ela não pensa em casar. Por isso elas trepam muito menos. 

Até homem feio e nerd já comeu muita mulher. Nem se for puta. Homem só não come mulher se não tiver grana. O unico problema sexual masculino é a ausência de dinheiro. Já mulher, não. A grande maioria das mulheres continua trepando pouco. Mesmo com a modernidade acontecendo isso é um dado real. Elas continuam trepando pouco. Há mulheres lindas e ricas que trepam pouco. Não existe um homem lindo e rico que trepe pouco. Não existe um homem rico e feio que trepe pouco. Ou seja, negar a tendência é bobagem. Pensar em exceção não é vantajoso.

Mas mulher, como já foi dito, adora uma exceção. Pois exceção é algo tipicamente feminino. A exceção prova que o mundo não é tão simples quanto os homens acreditam que é. A mulher, como já disse, gosta do complexo. O homem, gosta do simples.
O homem pensa na média e vai pegar o peixe onde costuma ter mais peixe.
Mulher quer pensar na exceção. Pois não quer pegar qualquer peixe. Quer pegar O PEIXE. O PEIXE IDEAL.

Mulher escolhe o homem para casar.
Já o homem não casa com alguém em específico.  Casa em uma época.
Homem tem sempre uma época que cansa de caçar mulher e ser solteirão. Ele quer ter alguém em casa. Aí ele casa com a que estiver namorando na época. Se não estiver namorando, namora e casa em poucos meses (aí é mesmo trágico, ele pega sempre o fim da panela).
Ele, na verdade, nunca pensou tanto em mulher. Por isso, foi sempre dominado por alguma delas.

A única forma resistência masculina à dominação feminina é dar o fora na mulher. Só isso. Ele perde a luta no dia a dia, é dominado pela mulher por anos e anos a fio. Mas, de repente, se cansa e sai fora. Abandona a casa, os filhos, o que precisar. Ele não aguenta mais.
Por isso é chamado de canalha.

Esquecem seus anos de sofrimento e registram apenas seu momento de transgressão final.

Mas, no dia a dia, o homem aceita o inferno na terra, em trocas de algumas intimidades pessoais e alguma companhia humana. Solidão é bravo, mermão. Nem homem aguenta. E mulher, é indiscutível, arruma bem a casa. Não há ser humano - homem ou mulher - que não goste de uma casa arrumada e comidinha quente na mesa.
Homem não quer arrumar, mas adora casa arrumada.


Mas tudo isso está mesmo mudando. Aos poucos começa a surgir uma geração de mulheres que estão ficando de saco cheio de ficar dominando homens a vida toda, para depois tomarem um fora, serem abandonadas subitamente e passar o resto da vida reclamando da suposta maldade masculina.
Começa a surgir mulheres que também querem luz no relacionamento.
E começa a surgir homens que admitem que não dá mais para ser nerd para sempre. Que não dá para ser vítima por anos, para estourar um dia e virar vilão. Que tem que parar com esse papo de vítima e vilão. Começam a surgir homens que admitem que realmente é gostoso viver casado, que a energia feminina é importante em suas vidas, que querem ter relações realmente sinceras e estáveis. E que para isso, é importante entender a complexidade feminina. Como já foi dito, os únicos homens que não são nerds são veados. É fato. Chegou então a hora de todo homem se esforçar para ser um pouco veadinho. Mas calma, não precisa dar a bunda. Ser veado é muito mais que isso. É uma cultura. Todo homem de hoje precisa ser um pouco veado, precisa pensar coisa de mulher, entender um pouco esse universo.

Esecrevi esse texto para quem é desse tipo de gente que cansou de confusão e quer estabelecer diálogo.
Mas não é para ser bonzinho e/ou politicamente correto. Se queremos começar uma nova era no relacionamento é necessário admitir nossos fracassos mútuos. É necessário parar com o papo de que a mulher é vitima e o homem vilão. Ou vice-versa
É necessário começar de novo e jogar limpo.

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